24-05-2019
Por muito tempo, o valor de uma embalagem foi medido quase exclusivamente pela sua capacidade de proteger o alimento e pelos benefícios ergonômicos proporcionados por ela, como ajuste à mão do consumidor e facilidade de transporte. Ainda que tais fatores permaneçam fundamentais, o avanço das tecnologias digitais e a integração entre mundo físico e online trouxeram novas possibilidades, delineando o que será o futuro da indústria de alimentos e bebidas. Uma caixinha não será somente uma caixinha, mas um passaporte rumo a novas possibilidades.
“A embalagem não terá mais fim em si mesma. Pelo contrário, ela será a porta de entrada para novos formatos de comunicação e interação, com potencial para interligar toda a indústria de alimentos e bebidas, desde o fornecedor de matéria-prima até a cooperativa que recebe a caixinha pós-consumo para reciclagem”, explica Vivian Haag Leite, diretora de Marketing da Tetra Pak.
Por meio de um código único de identificação que permitirá rastreá-la em qualquer etapa do seu ciclo de vida, a embalagem passará a ser um dos eixos centrais que conecta toda a cadeia de produção, distribuição e consumo do alimento. A caixinha será uma espécie de guardiã das informações do produto em seu interior e, ao mesmo tempo, uma facilitadora na interação entre fabricantes e consumidores.
Dessa forma, produtores e varejistas terão maior controle sobre a produção, podendo adequá-la à demanda do mercado consumidor e acompanhando em tempo real o desempenho de determinado produto nas gôndolas (o que também será uma fonte valiosa de insights para a continuidade dos negócios). Na Espanha, por exemplo, um dos clientes da companhia aumentou suas vendas em 16% a partir da leitura de dados fornecidos por embalagens conectadas.
Os consumidores, por sua vez, terão uma comunicação mais direta e transparente com a indústria, com a possibilidade de acessar um amplo leque de informações sobre o produto em suas mãos, por meio de um único toque na tela de seus celulares, como: a fazenda onde os ingredientes foram obtidos, o local e a data exata de envase, os locais mais próximos para envio da embalagem pós-consumo para reciclagem.
“Anualmente, a Tetra Pak produz cerca de 11,5 bilhões de embalagens no Brasil. Se imaginarmos uma realidade em que todas essas embalagens estão conectadas, falamos de 11,5 bilhões de oportunidades para a retirada de insights que podem ser cruciais para o entendimento do seu consumidor e desempenho do seu negócio”, diz Vivian.
Atualmente, a Tetra Pak possui mais de 30 projetos relacionados a embalagens conectadas ocorrendo em diferentes partes do mundo, sendo alguns deles no Brasil.
Saiba mais em www.connectingthefoodindustry.tetrapak.com/pt-br