Como as soluções digitais podem ajudar a otimizar a produção de sorvetes
A digitalização abre novas oportunidades. Essa é uma afirmação que você provavelmente já ouviu e leu muitas vezes nos últimos anos. Mas afinal, o que isso realmente significa? Vamos nos aprofundar um pouco mais e ver o que a digitalização pode fazer especificamente pela indústria de sorvetes. Quais são os benefícios tangíveis que os produtores de sorvetes podem obter com o uso de ferramentas digitais?
O gerente de produtos Steen Gyldenloev e o gerente de automação e produtos Rasmus Laerke discutem melhorias digitais com os clientes da Tetra Pak quase diariamente.
“As ferramentas digitais revelam um mundo completamente novo de informações. Na verdade, podemos mostrar aos clientes todos os detalhes de uma produção específica, qual era a temperatura, os horários exatos e assim por diante. Às vezes você só precisa respirar fundo e pensar "OK, como posso usar todas essas informações?". Porque é possível coletar muitos dados. E também vemos isso como nossa tarefa para ajudar os clientes a se relacionarem com os dados, verem os benefícios deles e entenderem que se trata de dados em que podem confiar”, afirma Steen.
Em outras palavras: os dados fornecem informações. E essas informações podem ser usadas para melhorar, otimizar e tornar as operações mais eficientes. Steen continua:
Em outras palavras: os dados fornecem informações. E essas informações podem ser usadas para melhorar, otimizar e tornar as operações mais eficientes. Steen continua:
“O uso de dados oferece muitas possibilidades na hora de otimizar linhas e pode ajudar os operadores quando há algum tipo de problema na linha. Então, estamos coletando todos esses dados, por exemplo, com nossa solução Ice Cream Line Insight. Isso é uma grande ajuda para localizar erros e também para ver quais áreas de produção podem ou devem ser otimizadas.”
Do ponto de vista dos dados, as soluções digitais podem ser usadas em qualquer tipo de linha.
“É claro que uma linha de extrusão e uma linha de moldagem produzem produtos um tanto diferentes. Mas os princípios, a forma como as nossas soluções digitais coletam dados e como os clientes podem se beneficiar deles, são os mesmos.”
Do manual para o digital
Mudar as formas estabelecidas de trabalho pode ser doloroso. Portanto, é importante que as mudanças venham acompanhadas de uma recompensa clara. Como tempo economizado e erros reduzidos. Rasmus dá um exemplo prático.
“Digamos que um cliente use o registro manual para registrar dados de paradas na produção. Assim, um operador anota as coisas em uma prancheta e as entrega a um escritório de entrada de dados, onde outra pessoa as coloca no sistema. Isso consome tempo e também existe o risco de erros.”
Há também uma perspectiva mais ampla.
“Se houver um problema, um evento importante, a operadora vai reportá-lo. Mas isso pode não contar toda a história. Qual foi a cadeia de eventos que levou ao evento principal? Com as ferramentas digitais certas, o cliente não precisa ficar olhando a linha o tempo todo para poder fazer cadastros manuais. Em vez disso, ele pode consultar o sistema e ter acesso a mais informações.”
“Essa é uma das grandes vantagens aqui. Podemos dar dois ou três passos para trás e ir mais fundo do que o que está na prancheta”, acrescenta Steen.
Rasmus reitera a finalidade da coleta de dados:
“Não se trata de algum tipo de vigilância ou sistema do Big Brother. Trata-se de entender o que precisa ser feito para otimizar a produção.”
Tempos de espera
O processo de implementação e de teste é razoavelmente rápido. Os clientes podem esperar estar prontos e em funcionamento com uma solução como a Ice Cream Line Insight em umas duas semanas.
“Mas quanto mais atualizações instalarmos nas linhas existentes, mais rápido será, porque haverá um nível de reutilização e padronização”, diz Rasmus.
E, ao mesmo tempo, cada cliente é único. Uma abordagem pode não servir para todos. Então, as soluções são personalizadas para garantir que atendam às necessidades e requisitos específicos? Steen explica:
“Após a instalação, realizamos sessões regulares de acompanhamento com o cliente para garantir que ele obtenha os dados corretos, conforme especificado para suas linhas de produção. E poderemos visitar o cliente no local novamente para implementar os relatórios. Dependendo do tipo de sorvete que ele está produzindo, do tipo de material de embalagem que estão usando e assim por diante, pode haver diferentes partes que precisam ser monitoradas e aprendidas. E cada cliente tem sua própria maneira de coletar dados e colocá-los em seu sistema. Quando instalamos nossa solução, tentamos ajudar o cliente a partir de então para garantir que ele aproveite ao máximo.”
As soluções digitais estão disponíveis tanto como atualizações de linhas existentes quanto como parte da instalação de uma nova linha.
Trazendo as habilidades que o cliente precisa
Novos produtos são adicionados continuamente ao portfólio de soluções digitais para sorvetes. Os produtos são bem definidos e geralmente suportam uma abordagem “fácil de começar”, implementá-los não é uma questão de reorganizar toda a infraestrutura de TI de uma fábrica. No entanto, Rasmus e Steen também fazem uso da força, experiência e competência de ponta de toda a organização Tetra Pak.
“Na Tetra Pak, temos soluções como o Tetra Pak® PlantMaster. É claro que podemos aproveitar isso em nossa unidade de negócios de sorvetes”, diz Steen.
“Quando estamos em discussões com clientes sobre fábricas novas, sempre nos unimos a outras pessoas em nossa organização. Fazemos isso para entender melhor as necessidades do cliente e também para fornecer soluções potenciais. Alguns ainda nos veem principalmente como construtores de máquinas, mas acho que cada vez mais pessoas estão começando a perceber que também somos fornecedores e integradores de soluções. Para continuar nesse caminho, ainda precisamos de boas máquinas”, acrescenta Rasmus.
O que vem depois?
“Será realmente interessante ver onde estaremos daqui a um ou dois anos. Neste momento, os clientes estão nos abordando dizendo que querem dados. Mas como eles vão usá-los? E será que os clientes que têm acesso aos dados hoje os utilizarão de forma mais ativa e verão como eles podem agregar valor? É uma jornada e será interessante ver aonde isso nos levará e aos nossos clientes.”
Trazendo as habilidades que o cliente precisa
Novos produtos são adicionados continuamente ao portfólio de soluções digitais para sorvetes. Os produtos são bem definidos e geralmente suportam uma abordagem “fácil de começar”, implementá-los não é uma questão de reorganizar toda a infraestrutura de TI de uma fábrica. No entanto, Rasmus e Steen também fazem uso da força, experiência e competência de ponta de toda a organização Tetra Pak.
“Na Tetra Pak, temos soluções como o Tetra Pak® PlantMaster. É claro que podemos aproveitar isso em nossa unidade de negócios de sorvetes”, diz Steen.
“Quando estamos em discussões com clientes sobre fábricas novas, sempre nos unimos a outras pessoas em nossa organização. Fazemos isso para entender melhor as necessidades do cliente e também para fornecer soluções potenciais. Alguns ainda nos veem principalmente como construtores de máquinas, mas acho que cada vez mais pessoas estão começando a perceber que também somos fornecedores e integradores de soluções. Para continuar nesse caminho, ainda precisamos de boas máquinas”, acrescenta Rasmus.
O que vem depois?
“Será realmente interessante ver onde estaremos daqui a um ou dois anos. Neste momento, os clientes estão nos abordando dizendo que querem dados. Mas como eles vão usá-los? E será que os clientes que têm acesso aos dados hoje os utilizarão de forma mais ativa e verão como eles podem agregar valor? É uma jornada e será interessante ver aonde isso nos levará e aos nossos clientes.”
