De acordo com o nosso estudo global, os consumidores agora se consideram os maiores responsáveis pelo meio ambiente e por sua própria saúde (71% e 74%, respectivamente: confira à direita). O governo e os políticos também são vistos como tendo uma grande responsabilidade pelo meio ambiente e recebem um grande voto de confiança para promover mudanças. As marcas e varejistas apresentam características muito inferiores nessas escalas (embora outras pesquisas sugiram que os consumidores esperam que o setor tome providências).
Os consumidores já estão mudando o comportamento, a fim de incluir uma maior conscientização ambiental em suas decisões de compra, em vários níveis (veja abaixo). A razão mais frequentemente citada para a compra de produtos ecologicamente corretos é preservar o meio ambiente para as gerações futuras, seguida por fazer algo de útil para a comunidade. Os números de ambos os motivos tiverem um crescimento significativo desde 2017, demonstrando que os consumidores querem cada vez mais "fazer a coisa certa".
Olhando para o futuro, existe uma ambição generalizada em relação à adoção de uma postura mais ecologicamente correta e saudável nos próximos 12 meses. Um em cada cinco afirma que planeja comprar embalagens mais sustentáveis e alimentos e bebidas ecologicamente corretas. É interessante notar que, embora a redução do impacto negativo seja a principal razão apontada para isso, os fatores pessoais e de saúde também ocupam uma classificação importante.
Antes considerado um assunto tabu, a saúde mental agora vem sendo considerada da mesma forma do que a saúde física: 67% dos consumidores em todo o mundo concordam que é uma grande preocupação para a sociedade. O mesmo número vale para a saúde física. (Os números refrentes à opinião "concordo totalmente" são realmente mais altos: 37% contra 35%.)
Observando problemas de saúde específicos, o estresse é considerado o mais preocupante, visto do ponto de vista pessoal (36%), significativamente à frente da saúde do coração (29%), com a depressão/ansiedade logo atrás (28%), todos eles à frente do câncer, que é o medo tradicional, com 24%.
O desejo de "se sentir melhor consigo mesmo" é um fator importante em todas as categorias de mudanças comportamentais. E quase um terço (23%) admite que um fator atual para a compra de produtos ecologicamente corretos é "se sentir menos culpado". Nesse contexto, é fácil ver um benefício à saúde mental em uma ação positiva: sentindo-se bem, fazendo o bem.
Fundada em 1905, a Valio é a maior empresa de laticínios da Finlândia e um grande exportador, com vendas líquidas totalizando de € 1,7 bilhões. Descrevendo-se como "o leite mais inovador do mundo", a Valio detém mais de 300 patentes em 50 países. As inovações recentes focadas na saúde incluem sua linha Valio Oddlygood® de produtos lácteos alternativos à base de vegetais, composta por lanches e bebidas feitas com aveia; e Valio MiFU®, uma alternativa de proteína do leite à carne.
A Valio tem ambiciosos objetivos quanto à produção sustentável de leite e visa reduzir a pegada de carbono láctea da Finlândia para zero até 2035. As ações nessa área incluem: agricultura de carbono; alimentação 100% livre de soja e exclusivamente por pastagem; criação de uma rede de reciclagem de esterco e de nutrientes em biogás e fertilizante; além de caminhões de leite movidos a biogás.
A Valio também aplica um método de embalagem ecologicamente correta, que visa: minimizar o desperdício de alimentos e o impacto climático; preferir materiais de embalagem renováveis e aumentar o uso de matérias-primas recicladas; projetar embalagens para reciclagem; além de reutilizar embalagens de transporte.
Em 2015, a Valio se tornou a primeira empresa a lançar uma embalagem totalmente renovável, de base vegetal: a embalagem cartonada Tetra Rex® de fonte renovável. Desde o fim de 2018, todo o leite gable-top, coalhada, nata e iogurte da Valio vêm sendo envasados em material totalmente renovável.
Em 2019, os finlandeses votaram na Valio como a empresa mais sustentável da Finlândia pelo sexto ano consecutivo.
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