Etapas simples para fazer a escolha simples:
O que deve ser considerado ao investir em seu primeiro homogeneizador
Para as operações menores de laticínios e sorvetes, entrar em um novo mercado significa encontrar um equilíbrio. O projeto de uma linha de processamento inicial deve ser capaz de suportar uma produção confiável e lucrativa desde o início, ao mesmo tempo em que prepara o caminho para crescimento futuro. Isso significa que é preciso dar atenção especial a cada uma das peças de tecnologia usadas na linha.
Para equipamentos como um homogeneizador, que desempenha um papel fundamental para garantir a qualidade correta do produto, fazer a escolha certa no início pode parecer um grande desafio. Atualmente, há uma ampla gama de soluções de homogeneização disponíveis, cada uma com diferentes vantagens e desvantagens. Perguntamos aos especialistas da Tetra Pak quais fatores novos produtores de laticínios e sorvetes devem considerar ao investir em um homogeneizador. O conselho deles ao avaliar alternativas pode ser resumido em três palavras: mantenha a simplicidade. mantenha a simplicidade.
Cumpra todos os requisitos
É claro que todas as empresas querem evitar a complexidade em suas operações. Mas o que significa “simplicidade” no contexto da escolha de um homogeneizador?
“Trata-se de focar nas suas necessidades,” explica Pavlos Kouroutsidis, especialista em aplicação de homogeneizadores da Tetra Pak. “Você quer encontrar uma tecnologia e um fornecedor que possam ajudá-lo a otimizar sua homogeneização de acordo com suas demandas, sem oferecer mais do que é realmente necessário”.
Para começar, significa verificar o básico. Garanta que o homogeneizador seja adequado às suas aplicações de laticínios ou sorvetes, mas também que esteja em conformidade com os requisitos legislativos de segurança de alimentos e com os padrões de certificação nos mercados em que você planeja vender. Essas coisas podem parecer simples, mas, como explica Pavlos, os erros podem custar caro.
“Pode ser fácil tomar algumas coisas como garantidas, mas você quer ter certeza de que está verificando todos os pontos importantes,” ele diz. “Por exemplo, se você trabalha na América do Norte, todos os componentes de contato com o produto do seu homogeneizador têm certificação 3-A? Os sistemas elétricos estão em conformidade com os códigos? Algo tão pequeno como isso pode levar a uma falha na inspeção, resultando em tempo de inatividade caro ou até mesmo obrigar a substituir a máquina recém-instalada”.
Não faça suposições sobre a pressão
Quando tiver certeza de que suas opções atendem aos requisitos fundamentais, há vários outros fatores que podem ser considerados. Um dos mais importantes, no entanto, é a pressão de homogeneização. Nossos especialistas enfatizam que essa é uma área em que “não ter mais do que você precisa” pode ter um grande impacto no sucesso de suas operações.
“Ao avaliar a tecnologia, muitas pessoas começam com uma pressão específica em mente, mas essa é realmente uma maneira inversa de abordá-la”, diz Johan Gotthardsson, gerente de portfólio de homogeneizadores da Tetra Pak. “As pessoas podem presumir que uma pressão de 200 bar é necessária, por exemplo. Mas quando conversamos com elas, descobrimos que isso pode ser devido a experiências com tecnologias mais antigas ou ao que eles estão ouvindo e vendo no mercado. Eles podem não entender que, na verdade, podem operar a 180, 170 ou até menos e ainda assim obter o mesmo nível de homogeneização para seus produtos”.
Em vez de partir de uma pressão definida, você deseja identificar os requisitos de capacidade e qualidade do produto. Ou seja: quanto você precisa produzir e quão pequenos são os glóbulos e as partículas de gordura no produto para satisfazer as exigências de qualidade de seus consumidores?
“A pressão de homogeneização é um indicador de quão bem você pode otimizar o desempenho da máquina,” Johan explica. “O objetivo é diminuir a pressão o máximo possível e, ao mesmo tempo, atender aos requisitos de capacidade e reduzir os glóbulos de gordura para o tamanho ideal. Uma máquina mais eficiente, configurada da maneira correta, permitirá que você obtenha os resultados necessários com uma pressão menor”.
Essa medida de eficiência tem uma relação direta com o custo total de propriedade do homogeneizador. Uma pressão mais alta aumenta o consumo de energia e o desgaste, o que leva a diversas considerações de custo de longo prazo. A possibilidade de operar com uma pressão mais baixa pode, portanto, significar uma economia significativa ao longo do tempo.
“Ao comprar um primeiro homogeneizador, muitos produtores consideram principalmente o custo do investimento inicial,” Johan observa. “Mas há o risco de que, ao focar apenas no CAPEX, você acabe com uma tecnologia menos eficiente, o que resultará em custos muito mais altos em longo prazo. Para viabilizar uma produção lucrativa, é igualmente importante considerar fatores como a pressão de homogeneização, que influenciam os custos operacionais”.
Evite recursos desnecessários.
Como mostra o exemplo da pressão de homogeneização, “mais” nem sempre significa melhor. Isso também se aplica ao considerar o design e a configuração geral do homogeneizador. Ao montar uma linha de laticínios ou sorvetes, é importante evitar tecnologias que não atendam às suas reais necessidades.
“Para um produtor que está entrando no mercado, é melhor manter a simplicidade”, diz Johan. “Você precisa de uma solução pronta para uso, fácil de instalar, integrar à linha e operar diariamente. Especialmente se você produz apenas um número limitado de produtos, não será necessário o alto nível de automação utilizado em operações maiores e mais complexas”.
O mesmo princípio se aplica ao comparar diferentes tipos de tecnologias de homogeneização. Considere os respectivos benefícios e desvantagens dos diferentes modelos de homogeneizadores, tanto em termos da complexidade potencial que eles podem adicionar à sua operação, quanto da relevância que têm para as suas necessidades atuais.
“Designs de sistemas de pressão são um bom exemplo,” explica Johan. “Muitos homogeneizadores utilizam um sistema de pressão pneumática. Eles exigem automação e um alto grau de configuração, além de um amplificador necessário para aumentar a pressão entre os ciclos. Um sistema de pressão hidráulica, por outro lado, torna as coisas muito mais simples. Não há automação nem tempo de aumento gradual de pressão entre os ciclos (ramp-up), é apenas uma chave liga/desliga e você está pronto para começar”.
Ao mesmo tempo, focar nas necessidades de hoje não exclui a possibilidade de estar preparado para o futuro. Na visão de Pavlos, a escolha do homogeneizador “certo” é aquela que oferece a melhor base para o crescimento lucrativo.
“Para manter os custos baixos no início, sempre recomendamos comprar apenas o que você precisa hoje”, ele diz. “Mas você deve ter a opção de reconstruir a máquina se suas necessidades mudarem. Por exemplo, você deve ser capaz de aumentar a pressão se descobrir que precisa de mais pressão, ou adicionar recursos mais avançados se eles se tornarem relevantes. Portanto, é importante escolher uma solução de homogeneizador com um design flexível e trabalhar com um fornecedor que possa oferecer a possibilidade de reconfigurações e atualizações no futuro.
Lembre-se: você está comprando mais do que um homogeneizador
Considerar as capacidades do seu fornecedor não se trata apenas de ter flexibilidade para o crescimento futuro. Também é algo que pode ser altamente relevante para fazer a escolha certa na configuração inicial da sua linha.
“É importante lembrar que você não está comprando apenas um equipamento,” diz Johan. “Você está comprando o pacote completo, incluindo o conhecimento, a experiência e os recursos que o fornecedor pode oferecer desde o início”.
Em termos de “manter a simplicidade”, um fornecedor que entenda seu tipo de produção pode ajudá-lo a tomar decisões inteligentes desde o primeiro dia. Seja para otimizar o desempenho para reduzir a pressão ou para identificar os recursos que fazem mais sentido para suas necessidades, trabalhar com alguém que tenha ampla experiência em aplicações pode ser inestimável para orientar sua decisão.
Um fornecedor com mais conhecimento também terá experiência de trabalho em diferentes mercados e com produtores de laticínios e sorvetes de diferentes tamanhos. Para obter a melhor orientação para a sua situação, você deve colaborar com alguém que tenha trabalhado com empresas como a sua e também com produtores maiores.
“É claro que você quer trabalhar com um fornecedor que leve suas necessidades a sério, não importa se você é um cliente grande ou pequeno”, conclui Pavlos. “Mas também é importante que ele tenha uma combinação de referências. Esperamos que este seja o início de uma longa jornada em que você crescerá com o tempo. Alguém que saiba o que é necessário pode estar nessa jornada com você, apoiando-o à medida que você se expande e suas necessidades se tornam mais complexas”.
HD21: consumo de energia até 25% menor
Os Tetra Pak® Homogeneizadores 15C e Tetra Pak® Homogeneizador 20C são construídos com HD21 altamente eficiente, um único dispositivo de homogeneização com segundo estágio integrado. Em contraste com os homogeneizadores de dois estágios, que exigem dois dispositivos em série, isso significa um número reduzido de peças e uma área ocupada menor. Com o benefício adicional de peças reversíveis para dobrar a vida útil das peças, o uso do dispositivo HD21 pode ajudar a garantir economias significativas em longo prazo.
